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Paraná inicia testes com sistema free flow

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Pórtico foi instalado no quilômetro 138 da BR-277, em São Luiz do Purunã

Redação TranspoData

Foto Divulgação

Pela primeira vez, a empresa de tecnologia em mobilidade Velsis está colocando em teste um sistema de passagem livre do tipo free flow no quilômetro 138 da BR-277, localizado em São Luiz do Purunã (PR). A implementação ocorre em parceria com a Via Araucária. Pelo fato de o pórtico de passagem ainda estar em fase de testes, os usuários continuam pagando a tarifa normalmente na praça de pedágio com cancela. O pórtico deverá ter um fluxo de aproximadamente 16 mil veículos, sendo entre 38% a 40% de modelos comerciais.

O anúncio da parceria foi apresentado, em Brasília, durante o 3º Workshop Free Flow, realizado pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). “Temos atuado com novas tecnologias brasileiras em nossas concessões. Seguindo esta linha, estamos apoiando o desenvolvimento de um modelo de free flow com a Velsis e Q-Free. Embora não faça parte da obrigação contratual, entendemos que esse tipo de parceria fomenta o desenvolvimento da indústria local para inovações”, afirmou Sergio Santillán, diretor-presidente da Via Araucária.

Com a alteração do Código de Trânsito Brasileiro, a lei 14.157/21 regulamentou a possibilidade de se criar a alternativa de passagem, sem praças de cobrança. O sistema também surge para facilitar a vida dos motoristas com o pagamento podendo ser feito via tag, dispositivo instalado no para-brisa do veículo, ou via leitura da placa por pix, cartões de crédito e débito, entre outras opções fixadas na legislação.

O free flow funciona por meio da implementação de equipamentos de scanners 3D instalados sobre ou ao lado da rodovia. A detecção de cada veículo é feita por meio de radiofrequência que identifica as TAGs dos veículos e câmeras com reconhecimento óptico de caracteres leem as placas. “A ideia do sistema é oferecer maior conveniência para os motoristas, melhoria na fluidez do trânsito e eficiência na coleta de tarifas”, explica Guilherme Araújo, presidente da Velsis.

O executivo define o sistema de livre passagem como uma quebra de paradigma. Além de contribuir para solucionar gargalos logísticos no país, também reduz custos no transporte de cargas e contribui com o meio ambiente. “O menor tempo de deslocamento e de ações de frenagem e de aceleração reduz a emissão de gases poluentes”, reforça Araújo.

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