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Multilog investirá na expansão das instalações

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Valor de R$ 900 milhões será aplicado no período de 2026 a 2028

 

Redação TranspoData

Foto Multilog, Divulgação

 

A demanda crescente por movimentações de cargas levou a Multiloguma das maiores operadoras de logística integrada do país, a definir um novo plano de investimentos, agora com o objetivo de dobrar o tamanho da operação e alcançar R$ 3 bilhões de faturamento em 2028. A estimativa é destinar R$ 900 milhões para ampliar as instalações em quatro estados no triênio 2026-2028. “O plano estratégico envolve a expansão das instalações, a readequação e o reposicionamento de diversas unidades, alfandegadas ou não, para provermos mais capacidade de atendimento aos clientes”, afirma o presidente da Multilog, Djalma Vilela. A expectativa de faturamento para este ano é de R$ 1,5 bilhão.

 

Os investimentos estarão concentrados nas regiões Sudeste, Sul e Nordeste, onde a empresa já atua, especialmente em São Paulo, que deve receber R$ 500 milhões, além do Paraná, Santa Catarina e Bahia. “O plano considerou a relevância da economia desses estados e o fato de termos uma demanda represada por serviços de carga”, ressalta.

 

O presidente da Multilog acrescenta que o plano também considera as mudanças previstas pela reforma tributária. Com o fim dos incentivos fiscais do ICMS, os estados que têm maior dinamismo econômico e que concentram o maior consumo, como São Paulo, tendem a atrair empresas e investimentos. “Estamos olhando atentamente para os estados de São Paulo, Paraná e Santa Catarina, que devem receber a maior parte dos investimentos, pois apresentam as maiores demandas, considerando também a realidade macroeconômica do país”, observa.

 

Do total programado, R$ 350 milhões serão investidos em 2026 e valores semelhantes, em 2027 e 2028. O foco será aumentar a capacidade e a infraestrutura para atender os clientes das áreas de health care, químicos, alimentos e bebidas, industrial e cargas de projetos, que inclui as atividades de celulose e papel, energia e veículos de mobilidade urbana, entre outras. A readequação dará maior capacidade de movimentação de cargas às unidades menores, algumas em até cinco vezes, havendo a possibilidade de mudança para espaços maiores.

 

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