Receita operacional líquida superou a marca de R$ 1,3 bilhão
A Log-In Logística Integrada consolidou receita líquida operacional (ROL) de R$ 1,3 bilhão no primeiro semestre, em alta de 17% na comparação com igual período do ano passado. No segundo trimestre, o grupo alcançou o recorde histórico de ROL, com R$ 684,1 milhões, o maior EBITDA ajustado para o período, com R$ 149,6 milhões, e incremento de 3,2 pontos percentuais no market share da cabotagem, com destaque para o aumento de volume no Eixo Norte.
Dentre os principais fatores que impulsionaram o crescimento estão os resultados positivos alcançados em todas as torres de negócios. No segundo trimestre, a Log-In apresentou recordes históricos de receita operacional líquida, tanto do consolidado quanto na navegação costeira e no Terminal de Vila Velha (TVV), e no volume da cabotagem.
O TVV apresentou recordes históricos de receita operacional líquida e de volume de movimentação de contêineres, bem como maior EBITDA ajustado para um segundo semestre. O transporte rodoviário de cargas apresentou crescimento da ROL, beneficiado principalmente pela operação de contêineres no Projeto Santos e recuperação do preço médio do frete das cargas fracionadas e cargas de lotação ao final do primeiro trimestre.
De acordo com o presidente, Márcio Arany, os resultados refletem a assertividade da estratégia elaborada e implementada pela Log-In nos últimos anos para a evolução não só de seus negócios, mas do setor logístico como um todo. “Investimos ao longo dos últimos anos para ampliar a estratégia de negócios e a oferta de serviços cada vez mais aderentes às necessidades dos clientes e do mercado”, comenta.
Navegação costeira
A torre de negócios de navegação costeira da companhia apresentou ROL de R$ 806,6 milhões e EBITDA ajustado de R$ 204,7 milhões no primeiro semestre. Os resultados foram beneficiados, sobretudo, pela ROL do feeder, R$ 129,4 milhões, em função do recorde de volume, impulsionado pelo novo serviço Shuttle Navegantes e pelo aumento na movimentação de cargas de armadores internacionais.
Adiciona-se a isso o crescimento da receita da cabotagem, em linha com o recorde de volume, devido à ampliação da frequência do Serviço Expresso Amazonas para semanal. Outro destaque é o crescimento de 102% do volume de contêineres transportados no segundo trimestre, atingindo 205 mil TEUs, e de 77% no semestre, alcançando um volume total de 360,8 mil TEUs, além do incremento de 3,2 pontos percentuais no market share da cabotagem.
Terminal Portuário de Vila Velha
O Terminal Portuário de Vila Velha (TVV) teve performance recorde no segundo trimestre em volume de movimentação de contêineres e ROL, decorrente de fatores como aumento da safra de café para exportação, da importação pelo crescimento da demanda de veículos elétricos no país e da operação de navios feeder, em função de demanda represada de armadores internacionais no escoamento de cargas no Brasil. Como resultado, registrou receita líquida recorde de R$ 97,6 milhões no segundo trimestre, crescimento de 21% em comparação ao mesmo período de 2023. No semestre, a receita líquida foi de R$ 187,1 milhões, incremento de 13%.
Com relação à movimentação de contêineres, o terminal foi responsável por 62,4 mil boxes no segundo trimestre, o que representa aumento de 59% em comparação com igual período do ano anterior. No semestre foram movimentados 118,6 mil boxes, avanço de 61% em comparação ao mesmo período de 2023. Já a movimentação de carga geral do terminal registrou redução de 29% na comparação semestral, com 302,9 mil.
Segundo o diretor de terminais, Gustavo Paixão, as iniciativas de modernização em andamento no TVV têm contribuído para o desenvolvimento do equipamento e consolidação dos bons resultados. “Os dados deste semestre demonstram a assertividade da estratégia e dos investimentos em modernização, mesmo com as restrições operacionais atuais. Estamos otimistas de que, com a conclusão das melhorias, o terminal alcançará níveis ainda mais elevados de eficiência e capacidade”, projeta.
Transporte rodoviário de cargas
O destaque do segundo trimestre no transporte rodoviário de cargas foi a chegada de 16 cavalos à transportadora Oliva Pinto, que representam aumento de 25% na capacidade de tração da unidade local. Os novos ativos fazem parte do projeto de expansão da frota, em andamento desde o primeiro trimestre, com investimento total de R$ 66,2 milhões para a aquisição de 82 caminhões e 100 carretas, ampliando a capacidade de transporte de cargas fracionadas e de contêineres com a criação de duas novas unidades dedicadas ao multimodal.
No segundo trimestre, houve a continuidade na captura de sinergias entre Tecmar Transporte & Logística e Log-In, tanto como fornecedor, realizando mais de 12 mil operações de transporte de contêineres para o grupo, quanto como cliente, atuando de forma conjunta e movimentando 1.350 TEUs de carga fracionada via rodo-cabotagem. Houve crescimento da carga fracionada com origem e destino Manaus.
A torre de transporte rodoviário de cargas apurou evolução de 6% na receita operacional líquida do semestre, com R$ 279,3 milhões. O indicador foi beneficiado, principalmente, pela melhoria do preço médio do frete, devido a um mix de cargas mais rentáveis, operação do projeto dedicado em Santos e maior receita de cargas fracionadas e lotação.
Novo navio Log-In Experience
A empresa divulgou a chegada do novo navio Log-In Experience. O porta-contêineres com capacidade nominal de 3.158 TEUs, comprimento total de 199,98m e boca de 35,2m, foi construído no estaleiro chinês Zhoushan Changhong International Shipyard Co.
O Log-In Experience, juntamente com o Log-In Evolution, são os navios mais modernos da frota com características que permitirão maior economia de combustível, redução na emissão de poluentes, menor custo e maior segurança operacional. O Log-In Experience iniciou sua jornada ao final de julho no serviço de cabotagem e Mercosul, conhecido como Serviço Atlântico Sul, em substituição ao navio afretado MSC Belmonte III.
Redação Rádio Caminhão
Foto Log-In Logística, Divulgação