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ComLink amplia produção de placas eletrônicas em 17%

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Empresa adquiriu, no ano passado, uma nova linha de equipamentos

 

Roberto Hunoff

Foto ComLink, Divulgação

 

A ComLink Equipamentos Eletrônicos expandiu em 17,5% a produção de placas eletrônicas no ano passado, alcançando 74,2 mil unidades. Em 2023, o volume foi de pouco mais de 63 mil. Para garantir este incremento, investiu R$ 3,5 milhões em novas máquinas importadas da China, Suécia e dos Estados Unidos. A empresa sediada em Caxias do Sul (RS) tem agora capacidade instalada para 225 milhões de placas eletrônicas por ano. Por se tratar de uma inovação de processo para o mercado brasileiro a empresa obteve apoio do programa Inovacred da Finep.

 

O diretor comercial Marcio Slomp destaca, dentre os benefícios incorporados, o menor tempo para o ajuste das máquinas na linha de produção para trocar o item que será fabricado. “O tempo de setup atual é de uma hora e meia. Com as novas máquinas, será de 30 minutos”, afirma. O maquinário importado substituirá parte dos equipamentos e permitirá incluir mais tecnologia em peças menores. “Isso irá melhorar a capacidade de customização dos equipamentos fabricados pela empresa”, acrescenta Sara Jane Oliveira, sócia e gerente industrial.

 

As máquinas atendem a legislação RoHS, diretiva da União Europeia que restringe o uso de substâncias perigosas em produtos eletrônicos e elétricos. Foi criada em 2006 e entrou em vigor em 2011. Os equipamentos comprados pela ComLink são lead free, ou seja, não utilizam chumbo em seu processo produtivo. “Produção ecologicamente responsável é um atributo que pesa muito aos olhos de mercados como o europeu e a escolha dessas máquinas levou em consideração a busca por oportunidades na Europa”, reforça Sara.

 

Atualmente, a empresa vende para 19 mercados no exterior, dos quais cinco consolidados em 2024. “A ampliação confirma que a estratégia de internacionalização de negócios está correta”, comemora Tales Bolson, gerente comercial. A empresa tem participado de rodadas de negócios organizadas pela Associação Nacional dos Fabricantes de Implementos Rodoviários e ApexBrasil tanto no Brasil, como foi o caso da Fenatran 2024, em novembro, quanto no exterior, como na IAA, maior feira de transporte do mundo realizada em Hannover, na Alemanha. A marca tem presença na Europa, África, Ásia, América do Sul e América Central. As exportações são feitas de forma direta ou equipando implementos rodoviários.

 

Em 2024, a empresa completou 25 anos de existência, totalizando 1,5 mil projetos desenvolvidos. Seus principais mercados de atuação são o agrícola, rodoviário, construção, mineração e de máquinas em geral com produtos, como o inclinômetro, e equipamentos eletrônicos e softwares para soluções integradas. Um dos diferenciais é a aplicação em ambientes agressivos, como minas de extração mineral, e sujeitos a intempéries, como as encontradas nas aplicações agrícolas e no transporte rodoviário de cargas.

 

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