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Cargolift investe no frete colaborativo de contêineres

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Empresa usa tecnologia aplicada à logística do Comex, gerando economia em torno de 10%

Redação TranspoData

Foto Divulgação

 De acordo com a Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística e outras fontes do setor, cerca de 30% a 40% dos caminhões circulam vazios pelas estradas do país. É nesta ineficiência que a Cargolift tem atuado com soluções tecnológicas e inteligência logística para uma melhor gestão da movimentação de cargas.

Aplicado ao Comex, o novo produto operado com o conceito papperless (sem papel) e gerido por IA (inteligência artificial) é chamado de freight collaboration ou frete colaborativo no transporte rodoviário de contêineres. Os objetivos são gerar economia aos clientes e reduzir os impactos ambientais das operações.

A proposta está alinhada com uma tendência de mercado que demanda o “fazer mais com menos”. Ao otimizar os deslocamentos de veículos vazios, os resultados traduzem-se em custos mais atrativos aos embarcadores e menos emissões de poluentes ao meio ambiente. Por consequência, contribuem na qualidade de vida da sociedade ao permitirem o transporte de mais cargas com menos caminhões, ajudando a diminuir o tráfego nas vias e aumentando a segurança.

O freight collaboration ocorre a partir da identificação de oportunidades e consiste na união das logísticas de dois ou mais clientes no transporte de cargas. No contexto do comércio exterior, a Cargolift, enquanto operador logístico, atua como esse “maestro”, coordenando as movimentações de importadores e exportadores, identificando lacunas que permitam um reaproveitamento de viagens.

O diretor comercial Thomas Lima explica ser esta mais uma iniciativa para destacar a empresa como provedor logístico e totalmente alinhada ao ESG, que naturalmente gera valor a todos os elos da cadeia e à sociedade. “O setor de logística está entrando em uma nova era, onde os principais pilares são tecnologia com base em IA humanizada e ESG. O valor ainda precisa ser cristalizado de maneira simples e palpável a todos”, argumenta.

Segundo a empresa, a iniciativa permite economia financeira que gira em torno de 10%, dependendo da região. A porcentagem é representativa, visto que no custo logístico total, o transporte rodoviário representa cerca de 80% das despesas, de acordo com a Cargolift.

Tecnologia voltada à sustentabilidade

No que tange à sustentabilidade, todos os ganhos com a iniciativa do freight collaboration são mensuráveis e auditáveis graças ao investimento da empresa em tecnologia. Tal mensuração é possibilitada pela integração da solução de frete colaborativo com o programa Eco Cargolift, criado pela empresa para fornecer aos clientes a medição das emissões de carbono advindas de suas operações, utilizando, para isto, os mesmos padrões da ONU.

De acordo com Lima, ao considerar as metas e regulamentações ambientais em nível internacional, os agentes envolvidos na logística do comércio exterior são constantemente pressionados para a conformidade das operações com as diretrizes ESG. “Diante dessas demandas é que buscamos oferecer soluções completas com o intuito de disponibilizar ao mercado soluções capazes de munir os clientes para uma operação logística mais limpa e eficiente”, acrescenta.

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